Dublinando...: Paris! - primeira parte

Ahhh Paris…

Vou fazer a coisa aos poucos que é demaisdaconta pra contar assim de uma vez!

Essa é só a primeira parte...

Pra início de conversa, acontece que em Paris eu fiquei na casa de uns parentes que nunca tinha visto na vida. Bem cara de pau mesmo, manda um e-mail dizendo: olha, eu sei que vcs não me conhecem, mas posso ficar na casa de vcs quando for pra Paris? #semsemancolfeelings

E eles não só me receberam excepcionalmente bem, como são pessoas maravilhosas. Muito gentis, amáveis, educados, do tipo “quero ser igual a eles quando crescer!” rsrs Assim que cheguei fomos almoçar no terraço da casa deles, um salmão feito especialmente pra mim, salada e a famosíssima baguete francesa. De sobremesa, petit gateau com um sorvete de manga sem explicação de tão gostoso!

Taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao diferente das minhas viagens geralmente a base de miojo e sanduíches!!!

Logo depois fomos dar uma caminhada, me levaram pra ver a Torre Eiffel, o rio Sena, vários lugares ali perto, depois sentamos numa ruazinha das mais charmosas e pedimos um café. (Eu pedi um suco porque sou uma brasileira que num toma café... what a shame....) Assim, sentada num café em Paris, que coisa maaaaaaais chique!!!!!

Depois voltamos pra casa e foi servido o jantar, de novo no terraço (porque o clima estava DE VERÃO, 28 graus!!) com torta de alho porró com chicória, salada, vinho, olhando o pôr do sol... de verdade, fazia teeeempo que eu num era CHIQUE desse jeito... (tudo bem vai, desde que eu nasci eu num era chique desse jeito...)

Primeiro dia em Paris em grande estilo!

(Estou indignada comigo mesma que não tirei foto com eles! =(
Fica pra uma próxima oportunidade....)

Fui fazer um tour pela cidade, com aquela empresa que eu já falei de free tours pela Europa, e foi muito legal, o guia era muito engraçado. Novamente, recomendo!

Entrei na Notre Dame e, sinceramente, não gostei. Ela é feia, escura, pesada, cinza e sufocante. I`m so sorry, mas essa foi a minha impressão. Depois de entrar nas igrejas da Itália então, nem se fala...

Depois andamos pelo Sena, pelo parque, passamos pelo Louvre (sem entrar) e tem uma história engraçada que o guia contou lá. Uma das estátuas viradas pro pátio é de Voltaire, e ela tá coberta por uma rede. E o motivo é que o nariz dele começou a soltar, e aí reuniu-se lá um conselho pra decidir se iam deixar o nariz cair ou se iam recolocar. Depois de anos (acho que 2 anos!!) de burocracia, decidiram que iam recolocar. Mas aí começou todo um problema pra ver quem seria o artista que faria o trabalho. E no final, decidiram que não tinha ninguém qualificado o bastante pra fazer isso, e colocaram uma rede pra não perderem o nariz quando ele cair! E aí fica lá a parada com a rede em cima por sei lá quanto tempo.... tem cabimento uma coisa dessas? Passa super bonder e tá resolvido...rsrsrs

Louvre

Voltaire

Depois fomos pro lugar mais deprimente de Paris... a ponte com os cadeados.

Sim, é uma ponte com 300 milhões de cadeados lacrados nela. E por que?

Por que??

Porque os casais apaixonados vão lá, compram um cadeado, escrevem o nome dos dois, colocam na ponte, depois viram de costas, dão as mãos e jogam a chave no Rio Sena como uma espécie de jura de amor eterno. Ai que nojo!!! NEM QUERIA mesmo!!

Até cadeado de bicicleta a galera coloca!

Brasucas, as always!

Mas, enfim, sobrevivemos a isso... Fiz amizade com uma argentina que tava no tour também, e fomos juntas no jardim do Roudin, no Arco do Triuno e na Cacre coer... tava tendo uma missa em francês quando eu entrei lá.. claro que eu não entendi nada, mas como gosto da língua acho lindo ficar ouvindo!

Detalhe que, para quem não, sabe (como eu não sabia) para subir no Arco do Triuno são 294 degraus. E não tem opção de subir de elevador! E, como eu disse tava calor. Mas tava calor mesmo! Ou sou eu que acostumei com o irish weather aqui, porque eu tava derretendo! E eu e a argentina subindo os degraus, quase morrendo (eu comentei que eram 294?) as tiazinhas sentando no caminho, uma situação...

Isso depois de 4 horas andando sem parar, e depois disso ainda fomos na Sacre coer, que sobe mais sei lá quantos mil degraus!! Quando desci e parei la embaixo, minhas pernas tremiam e minha panturrilha não existia mais, praticamente... eh, time to go home...